sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sobre nada, apenas as águas do que estou sentindo

nada, não, só nadando


Daqui a menos de uma semana é meu aniversário. Poxa, de novo? Não dava pra ser ano sim, ano não, pelo menos? Não dava pra dar uma congeladinha, no mínimo?

Pena que não há nada para me ouvir. O que diria o tempo?
"To passando, abram alas. Se não abrir vou atropelar. ~~~ Eu disse que iria atropelar!"

Ok, mais um vinte e x. Ok, ok.

Acho que há algumas lacunas na estrada da minha vida, e que estão me fazendo sentir como se eu não estivesse usufruindo da vida completamente.

Essencialmente, estive num vazio de vontade:

É um escuro.
Sabe o que vem do escuro?
Eu não, não sabia.
Agora sei, vem o medo.

Sabe o que vem do medo?
Nada.
Mas permanece o medo,
Tem gosto de sofrimento.

Nada?
Mas, então, se quiser voar
Cadê o avião
Se nada há para montá-lo?

Procurei palavras asas
Mas só havia o reflexo
Do que já estava
E que permaneceu

Alguém me tira desse breu!

Onde está a força para ser eu?
E acender uma luz?



Outras carga pesada, é por que tão só? E por que eu preciso sempre ter companhia, ter conversas? Por que não consigo ser auto-suficiente, independente.


Estou em uma melancolia. Devo confessar que seu amargo é muito mais saboroso que o do medo, no bom sentido. É como se não fosse possível estar muito tempo nela, é uma estação. Enquanto o medo tem um viés definitivo, dominador.

Mas principalmente, sinto que agora tenho mais vontade.

Desculpa, mundo, desabafar. Toda vez que desabafo me sinto culpada por estar incomodando.
Mas o blog é meu! Meu espaço! E de quem quiser ler.

ora, cadê meu humor? sdds

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