sábado, 28 de dezembro de 2013

Sobre diversidade

Sobre diferenças, e com raiva

Outro dia (hoje) eu tava pensando comigo mesma... "Sexo, vai se fuder!!". Nossa, que ironia mais interessante mandar sexo fazer isso. Meta sexo. Mas na verdade não. Me refiro ao sexo como gênero, fêmea e macho. Vou explicar melhor.

Eu e você, leitor fora da matrix, sabemos que as mulheres não podem fazer coisas por sua condição de -mulher-. Por exemplo, se eu, jovem moça sair por aí sozinha, mochileira com pouco dinheiro por aí, corro riscos inimagináveis! Talvez nem tanto se eu for à Europa, mas se eu fizer isso no meu Brasilzão... acho que eu simplesmente não tenho coragem de fazer isso sozinha. Claro, não é regra, lembro daquela estadunidense, uma estudante de intercâmbio, que saiu de Unaí e foi parar na Bahia de carona (google pra vcs aqui). Mesmo assim, eu teria muito medo de viajar sozinha pela América Latina, a não ser que eu fosse Jedi!

Foi pensando nisso que eu me revoltei com minha condição. Mas isso não é a única coisa que me irrita profundamente. A outra, e mais cotidiana, é que volta e meia eu sou legal com um homem e esse acha que eu to dando em cima. Isso dói meu coração, pois há muitos caras cujas amizades eu gostaria, mas dá até medo falar. Pode ser que seja algo da minha cabeça, mas acho que depende mais é de quem ouve, porque também, há muitos rapazes que são sem frescuras com essas coisas, e outros frescurentos.

(vcs nem sabem, mas no fundo eu to é desabafando -acho que contar desvantagens sociais em ser mulher é dispensável, meio óbvio, não?)

De qualquer maneira, já almadiçoei os gêneros! Por que existem, desgraça?! Não podíamos ser todos iguais?!!!

Mas aí é que tá. Gênero não é a única coisa que diferencia os seres humanos, bichinhos enjoados e cheios de mimimi... mas que eu amo! (às vezes)

Se não fôssemos nem "ela", nem "ele", mas "eli", ainda teríamos as etnias; os credos; os QIs; os gostos; os times de futebol; os IMCs!!!! Putz!

Se fôssemos então biológicamente clonados, todos iguais, com o mesmo DNA, e vivéssemos uma utopia, ainda assim haveria divisões de trabalho. Claro, pois o cérebro humano é mais eficiente se tiver um certo grau de especialização -as divisões de trabalho, os sociólogos hão de concordar, são inevitáveis. Então, a plasticidade neurológica faria com que houvesse cérebros difentes, tal qual vemos em irmãos gêmeos em empregos distintos. Logo, haveria gostos diferentes, afeições diferentes, experiências diferentes... logo surgiriam times de futebol diferentes!!! Se não houvesse diferença biológica, mesmo assim, existiriam ambientes diferentes. Os europeus poderiam continuar se achando (sem ofensas) superiores aos americanos. E vice-versa.

Já ouvi até gente falar que quem mora no frio é mais inteligente!!!

Ok, poderíamos então, reduzir a humanidade. Sim, reduzir para caberem todos em um mesmo ambiente. Todos morando em um estádio de futebol, por exemplo (nossa, futebol tá que tá na minha cabeça, deve ser essa porcaria de copa e seu marketing). De manhã todos cultivam verduras no gramado, meio dia comem, de tarde tratam dos animais, de noite limpam o ambiente e a si mesmos, vão jantar e finalmente dormem. Todos iguais. Não há diferenças de trabalho, nem de tratamento, nem de experiências, nem biológicas, nem nada. Não há razão alguma para olhar para o seu irmão, quer dizer, sea irmẽ (sem gênero, lembra?) e dizer "vei, não gosto do jeito que você colhe verdura! Você sempre colhe verdura assim, e eu te odeio por isso".

Ou será que há?

Acredito em duas possibilidades. Não três.

A primeira é que o nosso próprio cérebro vicia em padrões, de qualquer espécie. Então, as semelhanças podem até tender ao infinito, mas um simples piscar de olhos a mais, pode render um efeito borboleta e haver de fato diferenças. E se há diferenças, pode sim, haver rejeições do outro.

A segunda,  à la Matrix, é que em uma sociedade perfeita demais, sem perspectiva de crescimento individual, ou animaliza o ser humano ou o leva ao suicídio. Eu não seria feliz. Até por que, inevitavelmente estaria sob ordens, que me diriam o que os outros estão fazendo para que eu fizesse também. Acredito que levaria a uma exaustão tão imensa, nunca poder execer sua própria vontade, que o desejo de se libertar fosse demais para agüentar. Talvez por isso mesmo houvesse revoltas, e uma revolução desse sistema, e voltaríamos a uma divisão de trabalho, e quem sabe, não surja dessa opressão expressões de arte humana?

A terceira é basicamente a segunda -em tempos em que o desconforto é geral, as pessoas se juntam para quebrar o sistema e renascer sobre suas próprias necessidades. Vide guerras e revoluções!


O que eu conclui com tudo isso? As diferenças são virtualmente inextingüiveis, quiçá? Se quisermos igualdade de indivíduos devemos substituir o cérebro humano por computadores, e computadores sem sistemas inteligentes de aprendizados, por que eles tambẽm mudam de acordo com os dados recebidos!

Vou deixar vocês pensarem... não quero poluir idéias com minhas conclusões, por enquanto!


sábado, 7 de dezembro de 2013

 Minha grande Frustação

é saber que eu era mais inteligente quando estava no escola que hoje em dia. Fuck.
Isso deve ser em decorrência do fato que eu tive que trancar semestre na faculdade 2 vezes, e fiquei demasiadamente ociosa, com a mente vazia, só olhando a internet. Emburreci. Queria que isso não tivesse acontecido.
Aliás, se tem uma coisa na vida que me alimenta raiva e trsteza é exatamente isso. Como queria nunca ter parado de ficar pensando em causas e consequências...

Eu não sei direito como me curar disso, mais...

Enfim, os textinhos a seguir foram escritos pela TransNonSense de 15 e 16 anos, época pródiga. Eles não são geniais para um adulto, mas quase o eram para uma adolescente sofredora. O texto antes dos ----s são mais novos, datam de quando eu tinha 16 anos, e o texto a posterior, de quando eu tinha 15 anos.
Ah, atual desgosto...

"


Talvez seja o excesso de simplicidade que há na vida que complica minha perspectiva dessa...

"adoro nós, seres de outro mundo, que não precisamos de drogas pra ficar doudões"
Isa (com modificações gramaticais)


Você curte mais a vida se nadar mais e boiar menos!!!


amigo verdadeiro é aquele que segue seu horizonte infinito, quando sonhas, e o reduz para 5 metros quando se divertes!


Havia dois peixes naquela bela baía: Nady e Spum.
Nady sempre saia para caçar peixinhos menores e comer algas, além de nadar perto das bonitas praias e conhecer lugares novos.
Já Spum ficava a boiar no meio da baía, esperando um peixinho oportuno para satisfazer sua fome. Ele sempre via o tempo mudar e às vezes ia à superfície, dar uma espreguiçada.
Certo dia, uma tempestade começou. Os dois peixinhos estavam juntos e viram que a tempestade estava a vir. Nady, em forma, começou a nadar à um lugar seguro, a baixo dos corais, onde as ondas não tinham efeito. Spum foi atrás. Mas todos os peixinhos foram também, atrapalhando o caminho de Nady e Spum. Nady conseguiu chegar a um lugar seguro, mas Spum não conseguiu acompanhar e ficou perto da superfície!
Depois da tempestade, Nady voltou a procura de Spum. Mas Spum havia sido levado pela tempestade e nunca mais foi visto...
Enfim, os peixinhos daquela baía concluíram naquele dia;
É melhor nadar que boiar. Você curte muito mais, e deixa-te mais preparado a desafios!


Nady morreu experiente.
Spum, filósofo.


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Há lacunas no caminho da perfeição! Grandes espaços que precisam ser preenchidos e corretamente encaixados, para que se possa atravessar! É uma longa via, dividida e subdividida de forma incalculável, onde cada mísero pedaço, paralelo a todos os outros, tem suas próprias especificações, incluindo até mesmos suas próprias lacunas!
Será duro atravessar! Em íntegra, nunca foi visto ser em mesma condição a minha passar por todos os paralelos ao mesmo tempo e chegar a suprema meta. Cairia se tentasse, e sofreria com a decepção!
A prática das ações que julgas, desde que com certeza, serem mutuamente benéficas, ou mesmo que somente a um indivíduo boa, e que não seja nociva a ninguém, o conduzirá a própria perfeição. O propósito será ainda mais nobre e as recompensas serão muitas e mais bem distribuídas, do que aquela de chegar no final do caminho da perfeição. As lacunas podem ser facilmente reconhecidas por bloquear o caminho. Seriam elas, em termos mais concretos, a falta (o negativo sempre será a ausência) de um propósito ou de uma boa conseqüência, isto é, alguém sai prejudicado.
Não há razões para alcançar a perfeição. Deve-se, porém, seguir rumo a ela, por seus bons resultados. Ela não afeta apenas um, mas todo o meio.

"

pela adolescente TransNonSense, que não sei se ainda existe...

sábado, 30 de novembro de 2013

Cronem

Antes de continuar a postagem que pretendia, eu queria entar no mérito da moral - os axiomas que definem minha visão do mundo.
Começar do zero, ou o mais próximo que conseguirmos.Quebrando todos os medos.

E por que não transformar numa narrativa, algo menos pendante?
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Qualquer super poder que ninguém mais tivesse seria o maior poder que existiria. Dito isso,  Sabrina pode criar seu próprio super poder.
Como? Aquelas palavras dentro de um garrafa de vidro, gritadas tão alto que seriam impossível desaparecerem, junto ao material recém descoberto, que torna um padrão no tempo em um padrão no espaço - as palavras viraram uma coisa! Algo palpável, perecia que tinha cheiro de ozônio, transparente azulado, em um formato desigual, talvez fractal, de um tamanho que cabia dentro de uma garrafa.

O material etéreo, depois de fundido a uma ação, a uma palavra, se tornava uno com esta, de tal maneira que se sua forma fosse alterada, também seria o que acabou de acontecer.
Não somente isso: agora a cientista tinha controle de refazer qualquer ação que transcorreu no tempo, pois uma vez que sua forma atual fosse desfeita, também o era a realidade que copiou.

Para ficar imune e saber o que foi feito com o material, Sabrina usou uma porção separada deste, que podia transmitir as informações de todas as transformações e rearranjos do primeiro material.

O Cronem.


"O que posso fazer com isso...? Tudo, já que tudo pode ser desfeito!"

Em sua epifânia, ela olhou ao seu redor. Já passara das três da manhã. Ela estava mais uma vez sozinha no laboratório. Estava um pouco escuro, só havia luzes acesas acima de poucas bancadas, perto de onde Sabrina manipulava seu experimentos.
A cientista olhou para as câmaras de segurança, todas ligadas. Ela pegou as garrafas que estavam em frente e colocou, por de baixo da mesa, algo dentro de cada uma. Um movimento sugere que ela tenha tampado as garrafas, cada uma de uns 200 ml, e as colocado cada uma dentro de um bolso do jaleco. Ela arrumou um pouco as coisas em cima da bancada, fez algumas anotações e se retirou.
Ela saio do labaratório. Pegou o elevador e subiu, do sobsolo ao térreo. Ela sentia um calafrio, mas precisava testar novamente sua descoberta. Precisava sentir todo o poder quehavia conseguido.
Chegando na saida, Sabrina pegou, de um dos seus bolsos, uma das garrafas, retirou a tampa e derramou, em sua mão, um pouco do material azulado. Derrubou, então, deliberadamente um vaso de flores vermelhas perto da recepção, um estrondo que fez soar a segurança; o laboratório era bem protegido.  O alarme soava, logo chegaria alguém para ver o que se passava.  A moça, então, voltou sua atenção ao que tinha em sua mão. O material crescia vagarosamente, em formas mais longas, e ficava mais fino nas pontas, com desenhos que lembravam flocos de neve. A cientista, então amaçou um pouco das pontas. Imediatamente ela estava perto do caso de flores. Ele estava lá intacto, o alarme não tinha soado. Nunca. A realidade voltou a trás.
Mas Sabrina sabia de tudo que ocorrera. Ela estava guardando outra amostra do material, que de certo modo, se conectou a ela, não deixando a realidade que são as memórias se alterarem, como haveria de ser caso não houvesse esse backup.

Naquele silêncio, a mente da jovem em um jaleco branco trassava planos. Desde que soube da possibilidade do Cronem, ela já tinha começado a idealizar o que faria com ele. Todas suas ambições, todas as palavras que ela poderia dizer. Todas as experiências, e todas as vinganças. Tudo seria real, e em seguida não seria mais, então haveria toda a liberdade do mundo!

Aquele sorriso em sua face denunciaria seus pensamentos. Ela saio do prédio, e foi em direção ao seu carro. Enquanto dirigia, continuava sorrindo, pensando em suas possibilidades. Afinal, para que se preocupar, se caso algo desse errado, era só voltar ao passado.


A primeira coisa que fez ao amanhecer foi comer aquele pote de creme de avelã. E por que não, tomar aquele vinho caríssimo que ganhara no natal? Deleitando-se com isso, deitada no sofá, já prestes a se atrasar para voltar ao laboratório, era melhor desfazer tudo aquilo. Sabrina pegou a sua garrafa do misterioso Cronem, abriu, derramou-o e o amaçou. Estava de volta a seu quarto, quando recém havia acordado. Poderia tomar aquele vinho eternamente, pensou. Não haveria diferença. Talvez fizesse isso de novo. E por que não agora?
E assim o fez, mas variou, ao invés de creme de avelã,  resolveu esquentar uma pizza. Repetiou o processo de desfazer a realidade. Chegava já? Ainda havia tanta coisa para ser feita naquela manhã. Mas tanta coisa a ser feita no resto dia. Então Sabrina saiu, levando o seu Cronem em uma maleta.

O que mais poderia fazer hoje? Ou quantos dias fossem durar o seu hoje em sua mente?

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 Eu fiquei exausta em pensar como alguém que ainda queira se vingar, viver um caos. Resolvi que eu vou deixar pra continuar minha narração aos poucos. Vai ser mais divertido!

Então, quero poder avaliar a moral em completa nudez, sem medo de pecar pois o que eu fizer não será registrado pelos outros, só por mim, e sem avaliação externa, o que há a temer? Agora fiquei ansiosa pra continuar minha estória para poder analisar o que eu quero, mas eu decidi ficar cativa dela =D

Continuo essa viagem depois.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Psiquê é sempre igual, mesmo

Certa vez eu fui a um museu. Havia lá muitos quadros do período Renascentista, Barroco etc. Eu estou absolutamente distante de ser alguém capaz de fazer uma análise relevante sob o aspecto artístico, então, para não perder a viagem ao museu, eu procurei analisar as obras com meu conhecimento sobre mim mesma.
Isto é, o que eu pude fazer foi tentar me colocar no lugar dos criadores das obras e sentir o que eles deviam ter sentido quando fizeram as obras. E com minhas memórias de sensações e sentimentos, eu tentei entender um pouco mais das obras... e acho que consegui?

Afinal, era possível sentir medo, sentir angústia, sentir um ego ferido tentando colocar outro pra baixo. Desesperos, paixões, loucuras e sofrimentos (para falar a verdade eu sai do museu me sentindo bem mal). Entretanto, também era possível sentir um amor à natureza, uma ode a certas belezas (algumas belezas eu não era capaz de ver).

Mas dá pra perceber o que isso implica? Em pleno século XIX, eu pude sentir o mesmo que um artista sentiu, em outro continente, em outro nível social, em com outra história de vida!

Se meus pensamentos não tiverem me enganado, a mente daqueles artistas não difere muito da minha mente. Mente? Os sentimentos daqueles artistas não diferem muito dos meus, melhor dizendo.

E se você usar um colocador perigoso, poderia afirmar que as emoções humanas seguem os mesmos padrões sempre, o que é razoável presumir, uma vez que, para início de conversa, existem palavras como "amor", "medo", "raiva" que todos entendem.

Ok, redescoberta a América. Mas o que mais podemos ter com isso?

Eu não estou muito otimista, pois aindei lendo muito a internet, então vou começar por um tópico ruim:

-O padrão do fascismo
A internet é um imenso laboratório de análise a sociólogos, psicólogos, imagino. Por que é cada fenômeno que se vê. Alguns anos atrás eu vi um menino fazendo algum comentário neo-fascista, com o apelido de, chuta? Hitler.
Desde então, eu prestei atenção que o número de simpatizantes a qualquer pensamento que inferiorize outro grupo tem aumentado.
Nas minhas próprias palavras, as pessoas estão perdendo a vergonha em dizer que acham tal grupo de pessoas inferior.
"TransNonSense, algum dia elas já tiveram essa vergonha? Ora bolas!"
Boa colocação! O que deve estar acontecendo é que um diz "olha eu aqui zuando aquele fracote, ali" e os outros vão dizer "pode zuar? não sou oprimido por isso? uhul! fracote, fracote!"

Olha que massa, alguém resolve retornar a um problema já resolvido e prejudicar algum grupo que ainda está criando músculos nas pernas pra correr nesse salve-se-quem-puder. Vide os ataques ao feminismo, pelo menos a maioria ainda é relativamente anônima, quando deixar de ser, bem, meus irmãos, teremos um problema.

 Ainda há uma pressão que diz "você não pode prejudicar seu irmãozinho, tu não ta vendo que ele é seu irmãozinho?"
Mas o irmãozinho tem uma característica qualquer, provavelmente em algum âmbito material, como aparência física, ou então algo convencionado, como veio de tal lugar etc., que será usado de argumento, não por si só, mas para justificar outro. Esse padrão é recorrentíssimo!
Os europeus da época da colonização diziam que os negros eram inferiores pois sua cor era relatava obviamente que eram encapetados. Lógico.
Os judeus da Alemanha nazista eram tidos como o mal por que acumulavam riquezas, e não sei o que mais.

Enfim, vai haver um sabedor de tudo que vai dizer que descobriu o mal da humanidade, é aquele grupo ali, que possui um representante que eu acho esquisito/não gosto.

:

Brigas, brigas, brigas...

Enfraquecimento de ambos lados. Brigas. Brigas.

Cansaço. Início do bom senso. Brigas.

Pressão para que acabe essa idiotice toda. (briguinhas escondidas)

Período pós-ideia (briguinhas "invisíveis")



... (briguinhas "invisiveis")


Um sabedor de tudo redescobre o mal da humanidade.

Volte 10 linhas, sem contar com as linhas em branco.


Outro aspecto terrível é que esse padrão surge sobre vários grupos quaisquer de seres humanos simultaneamente. Nem preciso citar, né?

O que eu tenho a dizer sobre isso tudo é que é óbvio, para minha pessoa, que os agressores agridem pois tem um ego frágil!

Acho que outro tópico seria de bom grado.
Mas eu já passei tempo demais escrevendo e tenho que estudar, vou continuar noutrora... to be continued!

(não podia não falar isso)

no próximo capítulo postagem
 -ego frágil!
 




PS:
Ah, você que pensou em psicopatas - certa vez eu li que os psicopatas são sim capazes de entender as emoções do outro, mas são também capazes de "desligar" a empatia (googlei pra você: http://acessobiomedico.blogspot.com.br/2013/08/psicopatas-podem-sentir-empatia.html)






sábado, 23 de novembro de 2013

Por que cargas d'água eu resolvi escrever na internet?

Como eu tuitei, há instantes, porque eu adoro falar. E, especialmente, eu adoro falar comigo mesma. Não sei se isso é saudável, ou não, mas eu tenho muito a me acrescentar. Além do mais, volta e meia passam-se anos e eu reaprendo algo que já havia descoberto. Se tivesse escrito e relido, talvez não precisa-se chegar à conclusão de novo (e provavelmente quebrado a cara, porque é de cara quebrada que mais e melhor vemos o mundo, não?).
E é por isso que resolvi falar (ou melhor, escrever ( e eu amo parênteses)). E também porque eu disse que talvez fosse bom escrever e uma amiga me incentivou (é bom incentivar as pessoas a fazerem coisas produtivas, valeu, Jéssica!). Se não é produtivo ao mundo, ao menos o é para mim. E não tenho dúvidas que será divertidíssimo reler isso tudo daqui a alguns anos!

"Mas Transnonsense, do que que você está falando? Ou do que você falará?"
Pessoa, sei lá.


Existem mil coisas sobre as quais gosto de comentar sobre. Uma das principais é sobre a psiquê humana. Eu me pego pensando tanto nela que já sinto uma leve intimidade quando falo dela. "Ah, isso é típico da psiquê humana, sempre é assim", costumo dizer...
Talvez, se a psiquê pudesse me responder diria algo como "cala essa tua boca que tu não me conhece, nem chega perto de enxergar minha profundeza!". Mas eu não deixaria passar e logo responderia: "cala boca você, que no fundo não tem fundo; é um raso lago transparente, mas tão agitado, pura tormenta, que não se pode ver o verdadeiro chão sob si! E tudo que afirmarmos acaba por se tornar realidade na sua imaginação louca". E seria, assim, definida a loucura!

Como a psiquê não é mesmo uma entidade personificada, se não quisermos, ela nada responderia, e se quisermos, ela responde o que que achamos que ela responderia. Claro, ela é a nós mesmos, mas eu ouso dizer que nós, humanos, não a somos (com toda a lincensa poética à lógica da igualdade, que é um operador simétrico) .
Eu bem que poderia começar a discursar sobre isso, entretanto vou deixar pra outro post, não quero assustar ninguém logo de cara.

Estou feliz por escrever num blog justo numa época em que já sei que ser babaca não é a cura, mas a doença! Então, vou fazer todo esforço possível para evitar cair nessa trama de que "sei de tudo, e se você não concorda, é por que, óbvio, tu tá errado!". Hahah!
Se eu cair em tentação da babaquice, favor, me avisem. Afinal, pode acontecer...


Esse meu texto tá cheio de assuntos paralelos, não? Acho que no fundo eu gostaria de me apresentar. Então vamos ser mais objetivos:
-eu sou uma estudante de um curso de exatas, o qual não vou falar, vou deixar quem quiser inferir, e quem já souber, pshhhh!
-eu gosto mesmo de pensar no comportamento humana, e um dia farei um post só sobre esse meu vício
-adoro espremer uma filosofiazinha, um questionamentozinho, uma observaçãozinha onde não tem
-acredito no ser humano! Mesmo naquele retardado, mau caráter e babaca. Acho que é só uma fase ruim, que se tiver sorte, ele sai dessa ainda nessa vida.
-eu tenho fé em uma doutrina. Alguém aí tem coragem de chutar qual é?
-quase toda fase da minha vida, eu estou apegada a um conceito que me parece chave para a felicidade. Atualmente o conceito é "coragem". Posso estar redondamente enganada sobre o conceito ser a grande chave, mas dúvido que esteja enganada sobre o conceito ser de fato uma chave para a liberdade.
-liberdade, para mim, chega perto de felicidade. A diferença é que posso ser livre sozinha.
-acredito no amor platônico. Aliás, só nesse amor.
-ainda assim, amo coisas que não são gente: Dream Theater; humor sem-noção; Priscila, a rainha do deserto (to zuando, Priscila é minha dálmata); céu com nuvens; natureza; outras coisas piegas...
-nunca vou me decidir direito entre o eu humorístico e o eu piega, então eu vou alternar entre os dois, minha solução
-ja fui chamada de nerd na escola, mas agora não agüento mais esse termo, que todo mundo quer ser, caramba! que chato
-uso trema
-sou uma moça ("sério? não reparei!") de vinte e ... anos em 2013. Só aviso que troquei de dezena quando chegar aos trinta e 5 anos, heheh  (dica, vai demorar)
-gosto de conversar
-gosto de coisas novas
-gosto de dormir
-quando não gosto de dormir, gosto de adrenalina
-e vice-versa


ok, to com preguiça de revisar o texto. Espero que esteja tudo certo.
Desde já, pensarei ansiosa na próxima coisa que escreverei!
Grata a tu, leitora(r) (e você tinha dúvidas que eu fosse feminista, invertendo termos padrões e etc?)