quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Psiquê é sempre igual, mesmo

Certa vez eu fui a um museu. Havia lá muitos quadros do período Renascentista, Barroco etc. Eu estou absolutamente distante de ser alguém capaz de fazer uma análise relevante sob o aspecto artístico, então, para não perder a viagem ao museu, eu procurei analisar as obras com meu conhecimento sobre mim mesma.
Isto é, o que eu pude fazer foi tentar me colocar no lugar dos criadores das obras e sentir o que eles deviam ter sentido quando fizeram as obras. E com minhas memórias de sensações e sentimentos, eu tentei entender um pouco mais das obras... e acho que consegui?

Afinal, era possível sentir medo, sentir angústia, sentir um ego ferido tentando colocar outro pra baixo. Desesperos, paixões, loucuras e sofrimentos (para falar a verdade eu sai do museu me sentindo bem mal). Entretanto, também era possível sentir um amor à natureza, uma ode a certas belezas (algumas belezas eu não era capaz de ver).

Mas dá pra perceber o que isso implica? Em pleno século XIX, eu pude sentir o mesmo que um artista sentiu, em outro continente, em outro nível social, em com outra história de vida!

Se meus pensamentos não tiverem me enganado, a mente daqueles artistas não difere muito da minha mente. Mente? Os sentimentos daqueles artistas não diferem muito dos meus, melhor dizendo.

E se você usar um colocador perigoso, poderia afirmar que as emoções humanas seguem os mesmos padrões sempre, o que é razoável presumir, uma vez que, para início de conversa, existem palavras como "amor", "medo", "raiva" que todos entendem.

Ok, redescoberta a América. Mas o que mais podemos ter com isso?

Eu não estou muito otimista, pois aindei lendo muito a internet, então vou começar por um tópico ruim:

-O padrão do fascismo
A internet é um imenso laboratório de análise a sociólogos, psicólogos, imagino. Por que é cada fenômeno que se vê. Alguns anos atrás eu vi um menino fazendo algum comentário neo-fascista, com o apelido de, chuta? Hitler.
Desde então, eu prestei atenção que o número de simpatizantes a qualquer pensamento que inferiorize outro grupo tem aumentado.
Nas minhas próprias palavras, as pessoas estão perdendo a vergonha em dizer que acham tal grupo de pessoas inferior.
"TransNonSense, algum dia elas já tiveram essa vergonha? Ora bolas!"
Boa colocação! O que deve estar acontecendo é que um diz "olha eu aqui zuando aquele fracote, ali" e os outros vão dizer "pode zuar? não sou oprimido por isso? uhul! fracote, fracote!"

Olha que massa, alguém resolve retornar a um problema já resolvido e prejudicar algum grupo que ainda está criando músculos nas pernas pra correr nesse salve-se-quem-puder. Vide os ataques ao feminismo, pelo menos a maioria ainda é relativamente anônima, quando deixar de ser, bem, meus irmãos, teremos um problema.

 Ainda há uma pressão que diz "você não pode prejudicar seu irmãozinho, tu não ta vendo que ele é seu irmãozinho?"
Mas o irmãozinho tem uma característica qualquer, provavelmente em algum âmbito material, como aparência física, ou então algo convencionado, como veio de tal lugar etc., que será usado de argumento, não por si só, mas para justificar outro. Esse padrão é recorrentíssimo!
Os europeus da época da colonização diziam que os negros eram inferiores pois sua cor era relatava obviamente que eram encapetados. Lógico.
Os judeus da Alemanha nazista eram tidos como o mal por que acumulavam riquezas, e não sei o que mais.

Enfim, vai haver um sabedor de tudo que vai dizer que descobriu o mal da humanidade, é aquele grupo ali, que possui um representante que eu acho esquisito/não gosto.

:

Brigas, brigas, brigas...

Enfraquecimento de ambos lados. Brigas. Brigas.

Cansaço. Início do bom senso. Brigas.

Pressão para que acabe essa idiotice toda. (briguinhas escondidas)

Período pós-ideia (briguinhas "invisíveis")



... (briguinhas "invisiveis")


Um sabedor de tudo redescobre o mal da humanidade.

Volte 10 linhas, sem contar com as linhas em branco.


Outro aspecto terrível é que esse padrão surge sobre vários grupos quaisquer de seres humanos simultaneamente. Nem preciso citar, né?

O que eu tenho a dizer sobre isso tudo é que é óbvio, para minha pessoa, que os agressores agridem pois tem um ego frágil!

Acho que outro tópico seria de bom grado.
Mas eu já passei tempo demais escrevendo e tenho que estudar, vou continuar noutrora... to be continued!

(não podia não falar isso)

no próximo capítulo postagem
 -ego frágil!
 




PS:
Ah, você que pensou em psicopatas - certa vez eu li que os psicopatas são sim capazes de entender as emoções do outro, mas são também capazes de "desligar" a empatia (googlei pra você: http://acessobiomedico.blogspot.com.br/2013/08/psicopatas-podem-sentir-empatia.html)






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