sábado, 23 de novembro de 2013

Por que cargas d'água eu resolvi escrever na internet?

Como eu tuitei, há instantes, porque eu adoro falar. E, especialmente, eu adoro falar comigo mesma. Não sei se isso é saudável, ou não, mas eu tenho muito a me acrescentar. Além do mais, volta e meia passam-se anos e eu reaprendo algo que já havia descoberto. Se tivesse escrito e relido, talvez não precisa-se chegar à conclusão de novo (e provavelmente quebrado a cara, porque é de cara quebrada que mais e melhor vemos o mundo, não?).
E é por isso que resolvi falar (ou melhor, escrever ( e eu amo parênteses)). E também porque eu disse que talvez fosse bom escrever e uma amiga me incentivou (é bom incentivar as pessoas a fazerem coisas produtivas, valeu, Jéssica!). Se não é produtivo ao mundo, ao menos o é para mim. E não tenho dúvidas que será divertidíssimo reler isso tudo daqui a alguns anos!

"Mas Transnonsense, do que que você está falando? Ou do que você falará?"
Pessoa, sei lá.


Existem mil coisas sobre as quais gosto de comentar sobre. Uma das principais é sobre a psiquê humana. Eu me pego pensando tanto nela que já sinto uma leve intimidade quando falo dela. "Ah, isso é típico da psiquê humana, sempre é assim", costumo dizer...
Talvez, se a psiquê pudesse me responder diria algo como "cala essa tua boca que tu não me conhece, nem chega perto de enxergar minha profundeza!". Mas eu não deixaria passar e logo responderia: "cala boca você, que no fundo não tem fundo; é um raso lago transparente, mas tão agitado, pura tormenta, que não se pode ver o verdadeiro chão sob si! E tudo que afirmarmos acaba por se tornar realidade na sua imaginação louca". E seria, assim, definida a loucura!

Como a psiquê não é mesmo uma entidade personificada, se não quisermos, ela nada responderia, e se quisermos, ela responde o que que achamos que ela responderia. Claro, ela é a nós mesmos, mas eu ouso dizer que nós, humanos, não a somos (com toda a lincensa poética à lógica da igualdade, que é um operador simétrico) .
Eu bem que poderia começar a discursar sobre isso, entretanto vou deixar pra outro post, não quero assustar ninguém logo de cara.

Estou feliz por escrever num blog justo numa época em que já sei que ser babaca não é a cura, mas a doença! Então, vou fazer todo esforço possível para evitar cair nessa trama de que "sei de tudo, e se você não concorda, é por que, óbvio, tu tá errado!". Hahah!
Se eu cair em tentação da babaquice, favor, me avisem. Afinal, pode acontecer...


Esse meu texto tá cheio de assuntos paralelos, não? Acho que no fundo eu gostaria de me apresentar. Então vamos ser mais objetivos:
-eu sou uma estudante de um curso de exatas, o qual não vou falar, vou deixar quem quiser inferir, e quem já souber, pshhhh!
-eu gosto mesmo de pensar no comportamento humana, e um dia farei um post só sobre esse meu vício
-adoro espremer uma filosofiazinha, um questionamentozinho, uma observaçãozinha onde não tem
-acredito no ser humano! Mesmo naquele retardado, mau caráter e babaca. Acho que é só uma fase ruim, que se tiver sorte, ele sai dessa ainda nessa vida.
-eu tenho fé em uma doutrina. Alguém aí tem coragem de chutar qual é?
-quase toda fase da minha vida, eu estou apegada a um conceito que me parece chave para a felicidade. Atualmente o conceito é "coragem". Posso estar redondamente enganada sobre o conceito ser a grande chave, mas dúvido que esteja enganada sobre o conceito ser de fato uma chave para a liberdade.
-liberdade, para mim, chega perto de felicidade. A diferença é que posso ser livre sozinha.
-acredito no amor platônico. Aliás, só nesse amor.
-ainda assim, amo coisas que não são gente: Dream Theater; humor sem-noção; Priscila, a rainha do deserto (to zuando, Priscila é minha dálmata); céu com nuvens; natureza; outras coisas piegas...
-nunca vou me decidir direito entre o eu humorístico e o eu piega, então eu vou alternar entre os dois, minha solução
-ja fui chamada de nerd na escola, mas agora não agüento mais esse termo, que todo mundo quer ser, caramba! que chato
-uso trema
-sou uma moça ("sério? não reparei!") de vinte e ... anos em 2013. Só aviso que troquei de dezena quando chegar aos trinta e 5 anos, heheh  (dica, vai demorar)
-gosto de conversar
-gosto de coisas novas
-gosto de dormir
-quando não gosto de dormir, gosto de adrenalina
-e vice-versa


ok, to com preguiça de revisar o texto. Espero que esteja tudo certo.
Desde já, pensarei ansiosa na próxima coisa que escreverei!
Grata a tu, leitora(r) (e você tinha dúvidas que eu fosse feminista, invertendo termos padrões e etc?)

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