nada, não, só nadando
Pena que não há nada para me ouvir. O que diria o tempo?
"To passando, abram alas. Se não abrir vou atropelar. ~~~ Eu disse que iria atropelar!"
Ok, mais um vinte e x. Ok, ok.
Acho que há algumas lacunas na estrada da minha vida, e que estão me fazendo sentir como se eu não estivesse usufruindo da vida completamente.
Essencialmente, estive num vazio de vontade:
É um escuro.
Sabe o que vem do escuro?
Eu não, não sabia.
Agora sei, vem o medo.
Sabe o que vem do medo?
Nada.
Mas permanece o medo,
Tem gosto de sofrimento.
Nada?
Mas, então, se quiser voar
Cadê o avião
Se nada há para montá-lo?
Procurei palavras asas
Mas só havia o reflexo
Do que já estava
E que permaneceu
Alguém me tira desse breu!
Onde está a força para ser eu?
E acender uma luz?
Outras carga pesada, é por que tão só? E por que eu preciso sempre ter companhia, ter conversas? Por que não consigo ser auto-suficiente, independente.
Estou em uma melancolia. Devo confessar que seu amargo é muito mais saboroso que o do medo, no bom sentido. É como se não fosse possível estar muito tempo nela, é uma estação. Enquanto o medo tem um viés definitivo, dominador.
Mas principalmente, sinto que agora tenho mais vontade.
Desculpa, mundo, desabafar. Toda vez que desabafo me sinto culpada por estar incomodando.
Mas o blog é meu! Meu espaço! E de quem quiser ler.
ora, cadê meu humor? sdds
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